É bem verdade que não se pode aferir com 100% de certeza a qualidade de um pesquisador pelo número de artigos que publica. Um pesquisador que passar três, quatro, cinco anos sem publicar nada e, ao final do período apresentar um único artigo equivalente à “teoria da relatividade” teria reconhecimento internacional dos seus pares. Logo, é possível sim, avaliar a “qualidade” da produção de um cientista-pesquisador. Acontece, porém, que o mundo não está lotado de Einsteins. Séculos e séculos se passaram e Leonardo da Vinci ainda não foi superado. Logo, há que se levar em conta, também, a quantidade como parâmetro de avaliação. Porém, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Não dá para confiar na qualidade de quem publica acima de 10 artigos científicos por ano. A não ser que seja um pesquisador dedicado apenas a escrever artigos e mais nada. Duvido, porém, tanto nas universidades públicas quanto particulares, quem deixa um doutor ou pós-doutor apenas escrever e publicar. As atividades de ensino, pesquisa e extensão não nos permitem se dar a esse luxo. As avaliações, portanto, precisam levar em conta a quantidade sim, pois, não é possível um doutor passar um, dois, três, quatro ou cinco anos sem, ao menos, publicar um artigo. Mas, poucos artigos e grande impacto para a área também são sinais de qualidade.
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