Não existe aprendizagem sem envolvimento. E o envolvimento tem de ser amoroso sim, mas não sexual. O problema está em o professor (ou professora) e o estudante, em função das suas próprias carências particulares, confundirem o tipo de envolvimento. Ora, se Maria Luíza Cardinale Baptista Rodrigues, está correta ao defender que o “processo de comunicação é um jogo de amorosidade e autopoise”, e tenho convicção de que ela o está, o que fazemos em sala de aula se não praticar um processo de comunicação? Educar, portanto, trocar conhecimentos e crescer juntos, é um processo que requer a conquista individual e coletiva da turma. Ou seja, é preciso haver envolvimento com cada um dos estudantes, com os grupos que fazem parte da turma e com a turma inteira. E não significa que o professor seja obrigado a fazer concessões ou negociatas em sala-de-aula. Significa sim, que se deve compreender os problemas de cada um dos estudantes e não deixar que interfiram no desempenho coletivo dos grupos e da turma. É nesse sentido que defendo: a aprendizagem depende do estado de espírito do professor e dos estudantes. Quem não estiver disposto a dar e receber carinho e afeto antes dos “conteúdos” não vencerá o desafio de educar para a vida. Em quaisquer dos níveis da Educação.
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