As Comissões Próprias de Avaliação (CPAs), surgidas no bojo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Supereior (Sinaes), transformaram-se, nas universidades públicas, em meros adendos dos reitores e reitoras. Perderam completamente a finalidade para as quais foram criadas. Enquanto isso, nas particulares que souberam transformar o “limão” intervencionista governamental em uma limonada para o mercado, as CPAs vão muito bem. Isso porque, os dirigentes (inteligentes) dos conglomerados educacionais perceberam que as CPAs são o melhor canal de comunicação com os seus estudantes, portanto, seus clientes. A cada ano, atendem as reivindicações que começam nas Comissões, com isso elas ganham poder político, e se transformaram em parceiros no processo de administração das Instituições de Educação Superior (IES) particulares. Nas públicas, além do fato de os presidentes da CPAs serem aliados ou apoiadores dos reitores e reitoras, não há resposta para as reivindicações, pois, o mantenedor é o Ministério da Educação, porém, o cofre é controlado pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda. Com isso, as CPAs atendem formalmente os dispositivos legais, porém, transformaram-se em enfeites nas IES públicas.
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