A responsabilidade pela má ou boa qualidade da educação no País não é apenas dos governantes. Muito menos dos professores. Parece haver uma espécie de descaso em cadeia. Do Ensino Superior ao Ensino Básico. Nem nós, pais dos estudantes, escapamos dessa cadeia. Ontem, fui à reunião de Pais e Mestres da escola na qual meu filho estuda. Era do Ensino Médio: de 100 pais, compareceram 20. E isso em uma escola particular. Essa escala 80/20 de Pareto é uma demonstração evidente do descaso coletivo. Transferir para a escola o peso da educação dos filhos é cômodo demais. É preciso sim, ouvir, falar, discutir o processo didático-pedagógico, administrativo e, mais que tudo, as questões de sociabilidade. E não me venham com essa história “de que no meu tempo eu recebia palmada da D. Maria”, se podia “castigar” e outras coisas do gênero. Estamos em pleno Século XXI. Saudosismos como esses são inaceitáveis. Precisamos de uma escola que prepare para a vida e não-apenas para vestibulares e outras espécies de seleções das universidades brasileiras. A qualidade de uma escola não pode ser medida pelos conteúdos vistos, mas, pelas habilidades desenvolvidas. Tudo isso, porém, com a participação efetiva dos pais. É como digo: filhos, não basta participar na hora de fazê-los. É preciso ser pai par a vida inteira. Serve na mesma medida para as mães.
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