Uma coisa me impressiona nesse giro pelo Brasil, principalmente nas conversas com os estudantes: o estado de desmobilização geral. Os centros acadêmicos morreram e parece haver uma política de destruição de qualquer liderança estudantil que incomode as administrações superiores. Em se tratando de universidade, centro acadêmico ou faculdade, particulares, não é de se estranhar. O problema é que a letargia política parece fazer parte da universidade brasileira. Nas federais e estaduais, então, isso é muito grave. Principalmente nas que promovem eleições ou consultas para a escolha dos seus dirigentes como é o caso da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A mobilização contra o aumento da passagem de ônibus é um alento. No entanto, é pouco. Essa mesma juventude precisa se mobilizar para a Estatuinte, por exemplo. E não basta que sejam apenas os estudantes: professores e técnicos também. Será que ninguém percebe a importância do momento para a Ufam? A Adua-SN fez um seminário no final-de-semana. Trata-se de um bom começo. No entanto, é preciso, daqui para a frente, um estado de alerta permanente voltado para a Estatuinte. O futuro da Ufam pelo menos para os próximos 10 anos será decidido agora. Isso não te toca? Ou você acha que não tem nada com isso? Pense!
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.