A professora Ivani Fazenda, no capítulo “Dificuldades comuns entre os que pesquisam Educação”, no livro por ela organizado, “Metodologia da pesquisa educacional” cuja sexta edição, da Cortez, de São Paulo, é do ano 2000, aponta dois problemas fundamentais para a pesquisa: escrever bem e a expressão oral, ou seja, o que ela chama de “a escola do silêncio”. Para um livro cuja sexta edição é de 2000 e estamos em 2011, ou seja, 11 anos após a sexta edição, o texto nunca esteve tão atual. Isso significa, também, que durante esse intervalo de, no mínimo, 11 anos, nada foi feito para solucionar o problema. Ou, se foi feito, não teve efetividade. Num País cuja média dos cursos de Língua Portuguesa em quaisquer dos exames é 2 (dois), isso mesmo leitores e leitoras, no Brasil, a média dos cursos de Língua Portuguesa é 2 (dois); é possível solucionar o problema da escrita? Os projetos que chegam aos Programas de Pós-graduação revelam que, a continuar a mesma política, lá se vão mais 10 anos e nada será resolvido. E a expressão oral? Bem, está interligada à questão da escrita. A escola brasileira é mesmo do silêncio. Estudantes que se manifestam constantemente metem medo nos professores e professoras. E nos próprios colegas. Normalmente, nos ensinos básico e médio, são ridicularizados. Com isso, levados a se retraírem. Implantada a escola do silêncio, dificilmente se muda a realidade. Ainda assim, é preciso gritar para romper essa barreira. Gritemos juntos!
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