Nas discussões sobre projetos de pesquisa e a pesquisa em si, não se pode deixar de lado uma questão: quem não sabe fazer projetos não pode (nem deveria aceitar) ser professor de Metodologia da Pesquisa. Muito menos de livros sobre o assunto. Sem entrar no mérito da questão sobre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mas apenas direcionando o olhar para a própria “logia” do método. Vou mais longe ainda: o fato de alguém obter o título de doutor não o credencia para ser professor de Metodologia da Pesquisa Científica. Trabalhar com projetos de pesquisa requer maturidade acadêmica e visão de mundo. Além disso, cada vez mais é preciso destruir a olhar hierárquico cartesiano e partir para uma nova forma de pensamento: em teia, em redes. Logo, é preciso reestruturar, inclusive, o próprio projeto de pesquisa. E quem não sabe construir nem o projeto tradicional, como pode se arvorar em orientar projetos com olhares avançados? Só há um caminho: a humildade. Em reconhecer que o conhecimento é dinâmico e precisa de um ciclo autopoético de renascimento constante. Vale para todas as áreas. Para a Metodologia também.
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