Muito timidamente os técnicos das universidades brasileiras perceberam o estrago que o Projeto de Lei Complementa (PLP) 549, de autoria do líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O que o senador roraimense (que nunca foi nenhum exemplo de austeridade) quer é limitar os gastos com pessoal, nos próximos 10 anos em, no máximo, 2,5 % (dois e meio por cento) acima da variação do Produto Interno Bruto (PIB). Os sindicalistas acreditam que a proposta, se aprovada, determinará o fim de quaisquer possibilidades de negociações salariais. Entendem que se trata de uma espécie de “congelamento branco” dos salários dos servidores públicos federais pelos próximos 10 anos. Há indicativo de greve marcado para o dia 6 de junho. A tentativa dos técnico-administrativos é receber a adesão dos professores e fazer um movimento nacional em conjunto. Dia 3 de junho os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) fazem uma Assembleia Geral e também começam a discutir os rumos das negociações. Tem cheiro de greve no ar.
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