Recentemente,
ao conversar com um colega professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
sobre o Programa de Mídias Digitais da Ufam (ECOEM/Ufam)
e as possibilidades de se criar uma sala multimídia para servir vários cursos
da área de Ciências Exatas ele comentou:"Podemos implantar, em teste, um
sistema de controle eletrônico dos estudantes como na UEA". Considerei o
assunto "controle" bastante interessante. Afinal, como professor de
administração em jornalismo (e mestre na área), lembro sempre do beabá da
Administração: planejamento, organização, direção e controle. É óbvio que
nenhuma Organização, estatal ou não, pode ser gerida sem a função controle. É
muito justa, inclusive, a preocupação dos professores com o controle dos
estudantes, mas, quem controlará os professores? Serão, também, controlados
eletronicamente? Nas universidades brasileiras, aliás, parece haver um tabu
quando se fala em "controle" de frequência, tanto de professores
quanto de Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Esses últimos, aliás,
rebatem, quase sempre, que aceitam ter o controle das entradas e saídas,
"desde que os professores também sejam controlados". Alto lá! Do
tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, há com certeza, necessidade de se controlar,
até eletronicamente, as atividades de Ensino desenvolvidas pelos professores.
Em se tratando de Pesquisa e Extensão, no entanto, o controle não pode e nem
deve ser tão rigoroso. O certo é que o assunto não pode ser tratado em
separado. Que é preciso um controle mais refinado da frequência dos estudantes
em sala de aula, isso ninguém pode negar. Não se pode negar, também, que é
impossível a universidade brasileira prestar um serviço de Ensino com
excelência se os professores compareceram às aulas quando quiserem. O mesmo se
pode dizer dos TAEs. Trata-se de um tema espinhoso? Sem dúvidas, mas, precisa
ser enfrentado.
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Verdade, mas acredito que a produtividade dos professores deveria balizar mais sua dedicação e deveria também haver um estudo em cada área pra verificar o envolvimento efetivo dos docentes em ensino, pesquisa e extensão, e algumas vezes administração, pra criar uma estratégia de controle mais condizente com as atividades de determinado professor, muito mais do que um mero controle eletrônico que realmente fica restrito somente a atividade docente. De outra maneira, quem faz muito produz muito e quem faz pouco produz pouco ou quase nada, essa lógica faz muito sentido e deveria ser levada mais em conta também. Pena que não tem como contabilizar madrugada e final de semana...Como tudo na vida existem os dois lados da moeda, isso serve pra muitos mas não para todos. Profa Tatiana (UFAM)
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