O maior erro cometido pelas universidades brasileiras é
considerar que um sistema desenvolvido em uma instituição pode ser facilmente
adaptado a outra. Isso só seria possível se todas as Instituições Federais de
Ensino Superior (IFES) funcionassem exatamente iguais. Como isso não ocorre, o
caminho mais pedagógico e capaz de, efetivamente, desenvolver Ensino, Pesquisa
e Extensão de modo indissociáveis seria investir no desenvolvimento de cada
sistema envolvendo professores, estudantes e técnicos das mais diversas áreas a
fim de que sejam "criados" sistemas capazes de serem usados pelas
pessoas da forma mais simples possível. Caso contrário, qualquer sistema, por
mais que seja avançado, tem imensa probabilidade de fracassar. Penso que a
Ciência da Computação, aliada aos demais setores da Informação e da Comunicação,
com toques de Gestão, em qualquer universidade brasileiras, é capaz de
desenvolver um sistema que reflita o que as pessoas fazem no dia a dia. É
autoritária, tanto do ponto de vista político quando das relações humanas,
comprar um sistema e obrigar as pessoas a fazer o que o tal sistema prescreva.
Um bom sistema, para ser aceito socialmente e usado naturalmente, tem de ser
capaz de apresentar soluções para o que as pessoas fazem no dia e dia e não
obrigar as pessoas a fazerem o que ele (o sistema) quer. O sucesso mundial do
Facebook é uma demonstração clara e evidente de que a perspectiva autoritária
dos sistemas inteligentes tende ao fracasso. Qualquer universidade que queira
implantar sistemas inteligentes deve, acima de tudo, respeitar seus próprios
colaboradores. Comprar um sistema sem ouvir estudantes e professores da área,
além de representar um desprestígio inaceitável, desvaloriza as mentes
produtivas da própria Instituição.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.