A
postagem de ontem denominada "A
corrupção nos concursos públicos das universidades brasileiras",
publicada neste espaço, na qual foi comentado o artigo do professor de história
da Universidade de São Paulo (Usp), Angelo
Seguillo, que enterrou o "um dedo em uma ferida que teima em nunca
criar nem casca nas universidades brasileiras: os concursos públicos para a
carreira do magistério superior" casou frisson
nos corredores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Há os que consideram
o assunto um tabu e não tocam de jeito nenhum no tema "por uma questão de
ética" e outros despejam, pelos menos nos corredores, exemplos de
possíveis favorecimentos. O tema é espinhoso e precisa ser analisado e avaliado
com todo o cuidado. Não se pode acusar ninguém de favorecimento sem provas
cabais. Nos casos de concursos públicos em geral, e de professores de carreira,
em particular, provas cabais não são fáceis de serem conseguidas. Há uma cadeia
de procedimentos que depende, sempre da ética dos envolvidos. Nenhuma reputação
pode (nem deve) ser enterrada com base apenas em suspeitas. Não se deve, porém,
de forma nenhuma, deixar de se abordar o assunto. É complexo, é polêmico, mas,
chegou a hora de nós, os professores e professoras decentes das universidades
brasileiras não nos permitirmos calar quando descobrirmos indícios de
corrupção. É o mínimo que podemos fazer pelo País e pelo futuro dos nossos
filhos.
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OBS:
Post do dia 29/07/2013
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