Um
dos maiores desafios a ser vencido pelos administradores públicos, no Brasil, é
a cultura da informalidade. Parece haver um tácito acordo a fim de se boicotar
toda e qualquer ação capaz de tornar menos informal as relações de trabalho. É
preciso lembrar, porém, que as pessoas não são eternas nos cargos que ocupam. E
os cargos ocupados são passageiros. A necessidade de registro, portanto, não é
mera opção preferencial pela burocracia. Imaginar uma organização cujos fluxos
e processos ainda são mantidos na informalidade, a despeito de vivermos em
plena Era da Informação, talvez seja uma forma de se tenta emperrar o controle.
Controle, porém, não é, de todo, ruim. Do ponto de vista organizacional, é a
melhor forma de se mapear os processos, verificar se existe sobrecarga de
trabalho e tornar o atendimento das demandas internas e externas ainda melhor.
Permanecer na informalidade é algo que termina por sobrecarregar alguns
enquanto outros pouco fazem. É o tipo de cultura que faz mal para a organização
pública e deve ser mudada. Ainda que demore!
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