Posso
até estar equivocado, mas, a entrevista deveria ser rifada de qualquer processo
de seleção, não apenas nas instituições públicas, mas também, em quaisquer
organizações. Não há nada mais pessoal e com tanto potencial de erro do que uma
entrevista. Por mais que as empresas possuam profissionais treinados para
detectar os, digamos, "mentirosos" nas entrevistas de seleção, há
outro tanto de empresa especializada em preparar candidatos, digamos, para
burlar entrevistadores. E o que parece ser um instrumento eficaz para selecionar
pessoas 'talhadas" para os cargos, termina, no máximo, por ser instrumento
de pressão e tortura. Se não há, penso que está na hora de pensarmos em
instrumentos mais modernos e eficazes de selecionar pessoas, que não passe pela
entrevista. No caso dos programas de Pós-graduação nos quais atuei, não foram
nem duas, nem três pessoas que, na entrevista, juraram amor eterno ao programa,
prometeram que não abandonariam o barco e, pouco tempo depois, passaram a fazer
parte das estatísticas da evasão. Para não ficarmos nos chutes, seria
interessante os programas de Pós-graduação acompanharem aqueles estudantes cujo
elemento decisivo para serem selecionados foi a entrevista. Depois, verificar
se concluem o curso no tempo previsto, se apresentam dificuldades ou se abandonam.
Aí sim, teríamos argumentos efetivos para defendê-la ou não.
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