É
preciso, definitivamente, vencermos, na escola brasileira, o mito da
reprovação. Todas as vezes que alguém me procura para discutir a qualidade da
Educação brasileira atual, começa com uma frase batida:"...não se reprova
mais". Sinto-me constrangido, no mais das vezes, porque meus argumentos
contra a reprovação pela reprovação de quase nada adiantam. Estamos em nova
fase da escola brasileira. E se estamos em uma escola de inclusão, a
reprovação, bem como a expulsão, são instrumentos que induzem à evasão e não ao
aprendizado. Quando o conceito de avaliação passa a fazer parte da cultura a
escola, não se pode mais admitir a reprovação como instrumento de aprendizagem.
Pode, e deve ser sim, elemento para corrigir rotas, modificar metodologias e
melhorar as aulas. Aceitar que a reprovação seja um mero modo de satisfazer os
instintos de professores e professoras é não conseguir enxergar que a melhoria
da Educação para, na maioria dos casos, por nós mesmos, os professores e
professoras, e não pela reprovação pura e simples.
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