segunda-feira, 28 de abril de 2014

O controle que provoca descontrole

Meu colega professor Daniel Nascimento e Silva, em um dos seus artigos semanais dos quais nem me recordo o nome, disse uma coisa que guardo registrada: "O controle é fundamental no processo gerencial e funciona como um remédio: a dose tem que ser precisa, porque, se aumentar, pode matar a organização; se for menor, torna-se inócua.” Não há dúvidas de que uma dose de controle inócua pode levar a organização à bancarrota. Qualquer que seja o tipo de organização. Nas organizações públicas há outro desafio ainda maior: não deixar que os colaboradores confundam descentralização de poder com perda total e completa da autoridade. Assim como há necessidade de uma dose certa de controle, a dose de descentralização não pode ser tamanha que os colaboradores confundam com a falta do exercício do poder e nem tão pequena que pareça autoritarismo e centralização. Em doses equivocadas, o controle demasiado pode provocar descontrole, assim como a descentralização excessiva pode levar os colaboradores a imaginar que possuem mais poder (e autoridade) do que realmente possuem. Prova de que os desafios da administração, principalmente da Administração Púbica, são muito mais complexos do que se nos apresentam.


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