Houve
um tempo que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-AM) recebeu o pomposo
nome de Secretaria de Estado da Educação e da Qualidade do Ensino (SEDUC).
Demonstração clara e inequívoca de que os gestores da época não faziam ideia de
o que significa o conceito de "qualidade" em administração. Mais
ainda em administração aplicada à Educação. E o desastre se transforma em
tragédia quando se cunha o termo "Qualidade do Ensino", ou sua
variável, "Qualidade no Ensino". As duas expressões deixam evidentes
a concepção filosófica: a da Educação centrada no professor. Em uma figura
capaz de "dominar todos os conteúdos" e transmiti-los ao estudante
(no mais das vezes chamado de aluno, ou seja, sem luz). Quando o faz com
"suprema sabedoria" recebe a alcunha de "professor
gabaritado", ou seja, professor com a incrível capacidade de desenvolver a
"qualidade no ensino". Parte-se do pressuposto de que o professor
ensina e ao estudante cabe apenas aprender. É uma visão equivocada de Educação
e de Administração que, no entanto, está longe de fenecer. E ainda habita o
saudosismo de muitos colegas, professores e professoras, que, certamente, imaginam
ser o sol a iluminar a vida dos seus "alunos".
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