Vi
em um programa de televisão nacional que, tanto no Rio de Janeiro quanto nas
grandes cidade do mundo, os governo tentam induzir as pessoas a fazer caminhadas
mais longas. A repórter, inclusive, tentou ir da sua casa até o local de
trabalho. Passou pelo maior problema pela falta de estrutura para o que
pretendia. Por que isso? Porque as cidades nunca foram pensadas para os
pedestres, mas, para os carros e seus donos. Porque a filosofia de vida do
mundo, até bem pouco tempo, era a da exploração. A consciência ecológica é algo
recente. E como diz Fritjof Capra, ecologia profunda é um conceito de
integração do ser humano com a natureza. Aí é que me pergunto: então, por que
não aprendemos tudo isso, há tempos, como os índios? Ainda hoje temos vozes
rancorosas contra as terras indígenas, pois as consideram além das necessidades
deles. De novo uma curiosidade: uma das especialistas ouvidas na reportagem
dizia que o local para caminhada não pode se resumir à trilha, mas, precisa de
ambiente propício à caminha. De novo, mais uma semelhança com a prática dos
índios. Talvez a aprendizagem que precisamos seja voltar os olhos para nossos
antepassados. Lá, é muito provável, teremos exemplos de qualidade de vida muito
melhores que os nossos.
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