domingo, 13 de abril de 2014

Grandes cidades estimulam a caminhada

Vi em um programa de televisão nacional que, tanto no Rio de Janeiro quanto nas grandes cidade do mundo, os governo tentam induzir as pessoas a fazer caminhadas mais longas. A repórter, inclusive, tentou ir da sua casa até o local de trabalho. Passou pelo maior problema pela falta de estrutura para o que pretendia. Por que isso? Porque as cidades nunca foram pensadas para os pedestres, mas, para os carros e seus donos. Porque a filosofia de vida do mundo, até bem pouco tempo, era a da exploração. A consciência ecológica é algo recente. E como diz Fritjof Capra, ecologia profunda é um conceito de integração do ser humano com a natureza. Aí é que me pergunto: então, por que não aprendemos tudo isso, há tempos, como os índios? Ainda hoje temos vozes rancorosas contra as terras indígenas, pois as consideram além das necessidades deles. De novo uma curiosidade: uma das especialistas ouvidas na reportagem dizia que o local para caminhada não pode se resumir à trilha, mas, precisa de ambiente propício à caminha. De novo, mais uma semelhança com a prática dos índios. Talvez a aprendizagem que precisamos seja voltar os olhos para nossos antepassados. Lá, é muito provável, teremos exemplos de qualidade de vida muito melhores que os nossos.


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