sábado, 19 de abril de 2014

O viés pessoal da avaliação

Talvez o mais perverso elemento da avaliação seja o viés que ela carrega ao longo do tempo. Por mais que a própria Constituição Federal estabeleça a impessoalidade como essencial na avaliação em quaisquer dos serviços públicos, dificilmente se consegue atingi-la em plenitude, principalmente pela própria exigência dos servidores públicos que se envolvem no processo de tomada de decisões. No mais das vezes, são muito bons de discurso, mas, dissociam-no da prática. E o que se vê, constantemente, é uma prática que se pauta pela pessoalidade como norma. Mudar este estado de coisa é fundamental para que tenhamos uma administração pública mais transparente e voltada efetivamente para os interesses da sociedade e não de meia dúzia de protegidos de mais de uma dúvida que habitam o serviço público brasileiro.

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OBS: Post do dia 18/04/2014

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