Digo,
repito e insisto: não haverá nenhuma mudança na Educação brasileira se o foco
for nos professores, nos pessoal de apoio e, por fim, talvez, nos estudantes. E
não falo nenhuma novidade. Embora não diga com todas as letras, focar no
estudante era exatamente o que pregava Paulo Freire, numa espécie de mantra da
Teologia da Libertação voltada à Educação. Acontece que chegamos ao Século XXI
e não nos libertamos da "velha prática desbotada ou coisa assim". A
Internet, por meio das Mídias Digitais, quebrou a espinha dorsal do modelo
professoral (e bancário da Educação, só para não dize que não falei de Paulo
Freire). Não há mais espaço, na sociedade da informação, para aquele professor
(ou professora) que era o senhor de todos os conteúdos e os estudantes os fiéis
depositários da sabedoria do mestre. Deslocar o foco para o estudante, para
fora da sala de aula, ou seja, para o mundo, como propôs Freire, é romper,
definitivamente, com a ideia de que o que nos indica o caminho para a vida é o
saber professoral. O poder supremo do saber não é mais do pai nem da mãe. Muito
menos do professor (ou da professora). É preciso mudar a perspectiva do olhar.
Centrar o foco da Educação no processo da troca de saberes, da troca de
experiências com o mundo. Tirar a sala de aula da sala de aula e levá-la para o
mundo é a senha. Só quando o mundo for o espaço efetivo da aprendizagem e
pudermos romper com o centralismo nada democrática da sala de aula como centro
do universo do saber, teremos uma luz a nos servir, pelo menos, de biruta.
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