Parece
haver, no Brasil, uma aversão, digamos, ao controle externo. E se este controle
vem da Controladoria Geral da União (CGU), a aversão é ainda maior. Como
entender, porém, um a aversão tão grande, principalmente por parte das
universidades brasileiras, à atuação da CGU? Ou é uma concepção equivocada do
conceito de autonomia, confundido com soberania, ou somos uma País do Faz-de-conta.
A CGU existe para que as decisões administrativas sejam tomadas de acordo com o
marco legal existente. Como imaginar uma universidade contra o marco legal? Não
é possível entendermos que, pelo fato de ser uma universidade, uma organização
não se deve submeter ao marco legal existente? Se não é a questão da visão
equivocada sobre o conceito de autonomia, há, de fato, uma prepotência e uma
arrogância ímpar. Mais ainda: uma vala entre o que se prega e o que se pratica.
Talvez, se confirme, mais uma vez, o que abordamos ontem neste mesmo espaço.
Temos um discurso diametralmente oposto à prática. Grave erro para uma
universidade que "vende" para a sociedade a imagem de democracia
plena.
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