Há
sempre um iluminado a tentar jogar mais luzes sobre o problema da formação e
fixação de doutores na Amazônia. Há uma complexidade tão imensa neste processo
que não depende única e exclusivamente das universidades e Institutos de
pesquisa, muito menos das agências de Fomento à pesquisa. Só pode ser
enfrentado com possibilidades de solução se houver uma ação conjunta entre os
governos Federal, Estadual e Municipal para reduzir a pobreza e a falta de
condições de vida digna nos municípios do interior do Amazonas e dos demais
estados da Região Norte. Enquanto persistirem as diferenças brutais de vida
entre as capitais e seis municípios, haverá sempre a possibilidade de busca da
melhoria pelos professores e professoras. A mobilidade de doutores não se observa
apenas entre os que moram nas capitais e no interior de cada estada, mas, entre
os que moram em capitais diferentes. Logo, só com uma mudança radical nas
políticas públicas para os municípios do interior de cada estado da Amazônia
será possível se pensar na efetiva formação e fixação de doutores.
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