Estou
convicto de que não haverá nenhuma mudança radical na Educação brasileira
enquanto o processo educacional for centrado na figura do professor (ou
professora). Há um corporativismo impregnado em cada decisão que se toma. O
estudante, com raras exceções, é estereotipado como alguém com pouca
responsabilidade, quase nenhum comprometimento, inclusive sem consciência
política para cobrar, sequer, a presença do professor (ou da professora), em
sala de aula. Fica-se com a impressão que o professor é um ser perfeito, cumpridor
de todas as obrigações, infalível. Qualquer fracasso no processo é sempre
atribuído ao estudante. Esquecem, porém, que o processo é centrado no professor
e na sua capacidade de "transmitir" conteúdos. É preciso, porém,
mudar essa lógica. Transferir, definitivamente, o centro do professo para o
estudantes. Fazê-lo é um desafio coletivo que envolve todos os participantes do
processo. Nada fácil quando a visão está centrada em si, o professor.
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OBS:
Post do dia 29/08/2014
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