domingo, 3 de agosto de 2014

Formar para a empregabilidade

Dos desafios que as universidades públicas brasileiras enfrentam, há um que gera conflitos internos inimagináveis: a meta de formar para a empregabilidade. Isso porque não é tão fácil equilibrar a empregabilidade com o formar para a vida, para a felicidade. Afinal, empregabilidade é uma variável diretamente ligada ao mercado, cujo preconceito ainda não foi vencido na universidades brasileira. A empregabilidade é a capacidade que a universidade tem, em função da excelências dos seus cursos, de os estudantes saírem e ingressarem imediatamente no mercado de trabalho. De forma mais simples é o fato de o estudante já sair empregado. Não é, porém, tarefa das mais fáceis uma vez que, na universidade brasileira, há uma aversão ao cumprimento de metas. Mais ainda, ao acompanhamento da vida dos estudantes após se tornarem egressos. E só se é capaz e medir, com exatidão, a empregabilidade de uma instituição, se houver preocupação em se manter próximo do antigo estudante. Se, após a formatura, a universidade esquecê-lo, será impossível detectar a efetiva contribuição dela para a vida profissional do seu egresso.


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