Não
temos futuro como humanidade se não vencermos o desafio de a vida ser parte da
escola e não a escola um ente isolado e distante da vida. Face a esse
isolamento, as crianças e jovens detestam a escola. Sentem-na como se fosse uma
tortura frequentá-la. Clamam por algo novo, algo que vos atraia. Algo que torne
a sala de aula não apenas uma tortura em três turnos, ou turno a turno. Não
basta trazer o mundo da vida para a escola. É preciso que a escola se torne uma
extensão da vida. Transformá-la em um espaço de criação, de prazer, de trocas
saudáveis é um desafio constante para nós, professores e professoras. Não
faremos a mudança necessária se não mudarmos a nossa perspectiva do olhar em
relação à própria escola. Pensar que "antigamente era melhor" é um
retrocesso. O que temos é de tornar a escola atual muito melhor. Ao mesmo tempo
que trabalharmos para a escola do futuro ser ainda melhor que a escola atual.
Isso, porém, só será possível se, ao invés de prisão, a escola se tornar espaço
de libertação.
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