Em alguns momentos tenho a impressão
de quê a prática do pensamento científico, ao invés de ser regra nas
universidades brasileiras (talvez nas mundiais), não passa de um mero exercício
de retórica. Deixa-se de produzir Ciência e se faz arremedo de descobertas.
Teses, dissertações e TCCs, em alguns casos, não passam de estruturas
repetitivas, bem aos moldes de o quê exige a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), no entanto, sem, rigorosamente, segui-las. O que acontece, também,
em relação à Norma Culta da Língua Portuguesa. Nada disso, porém, teria muita
importância se, no dia a dia, usássemos o pensamento científico até para o
processo de tomada de decisões. Coisa que não se faz. Até as relações melhorariam
se ao invés de boatos, só acreditássemos em fatos cujas provas fossem cabais e
irrefutáveis. Além do respeito ao outro, fundamental é o pensamento científico
prevalecer como regra, não como farsa.
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