As cenas de ontem e as temerices
do presidente Michel Temer (PMDB), ao reagir contra os manifestantes com um
novo AI 5 demonstram claramente uma coisa: não aprendemos com 1964 nem com os
sombrios anos seguintes da ditadura militar que se instalou no País. A máxima
de que a história se repete como tragédia está diante dos nossos olhos e não
temos conseguido enxergar. Quando tempo demoramos para sair do buraco anterior
que nos metemos? Quantas vidas foram necessárias, de todos os lados do
espectro, para que voltássemos a ter o direito de manifestar livremente nosso
pensamento? Seremos obrigados a derramar sangue de inocentes e guerreiros para
salvar o Brasil de uma nova ditadura? O lado deles, o de lá, o das temerices,
parece ter aprendido rigorosamente cada passo. É o que tenho visto ultimamente.
E nós, do outro lado, “pegamos corda” e caminhamos, juntos para o abismo. Quem
ganha com a volta de um regime de exceção que, parcialmente, já se instalou no
País? Nem a sociedade nem a democracia ganham. Disto tenho plena certeza. Já
sabemos o que nos espera. Deixaremos chegar lá? Eis a questão.
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