O que posso dizer, do ponto de
vista desta educação formal e preconceituosa que predomina no País, ao avaliar
o desempenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do juiz federal Sérgio
Moro? Que o letrado Moro tremeu por dentro diante do “analfabeto”. Lula provou,
por A mais B, que não é preciso frequentar uma escola superior, passar por um
concurso público, para ser “bom de retórica” e “por um juiz federal no bolso”.
Foi isso o que Lula fez durante todos os trechos dos depoimentos que vi, inclusive,
na poderosa vênus platinada. Não se trata aqui de uma visão maniqueísta: nem
tudo o que é letrado e ruim e nem tudo o que é analfabeto é bom; ou vice e
versa. Trata-se de uma prova cabal que, na prática, o preconceito linguístico, “é
bobeira”, não cola e não se sustenta. Use a razão, examine os vídeos e as falas
e conclua: Lula pode ser péssimo na Norma Culta da Língua Portuguesa, mas, é um
ás do discurso e da política!
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