Quando as empresas de mídia
decidem tomar partido de alguma causa, terminam por matar o jornalismo. E não
me venham dizer que, se ocorre nos Estados Unidos, pode ocorrer tranquilamente
no Brasil. O episódio do empurrarão para levar à queda de Michel Temer (PMDB),
claramente patrocinado pela Rede Globo de Televisão, cegou a emissora. Por outro
lado, mais acirradamente, o grupo Folha, por meio do jornal Folha de S. Paulo,
enterrou o capital técnico do qual tanto se orgulhava: o da prática de um
jornalismo independente. Ao tomar partido da defesa total de Temer, também
demonstra cegueira a cada nova matéria ou entrevista. Assumidamente, os dois
grupos, que já não praticavam o jornalismo desde o impeachment de Dilma
Rousseff (PT), assumiram, de vez, a prática da propaganda (enganosa) travestida
de notícia. Se um dia praticaram o jornalismo, este se nos apresenta,
atualmente, completamente morto.
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