Há tempos defendo que nós, os
seres (ditos) humanos, nascemos cientistas, porém, aos poucos, a família e a
escola nos transformam em prisioneiros das nossas crenças e limitações. Por
intuição, as crianças tentam pegar, morder, provar, enfim, experimentar,
talvez, experienciar, o mundo. Nós, os adultos, por conta das nossas
experiências frustradas, transformamos o mundo em um “local perigoso”, quase
impróprio para ser habitado pelas nossas crias. O exercício do cientista é
observar o mundo, produzir perguntas para, com as respostas, tentar entender o
mundo. Nossas crianças, ao nascerem, tentam o mesmo processo. Ao longo do
tempo, no entanto, quase toda a curiosidade é ceifada. Matamos nossos
cientistas no nascedouro. Para que isso não aconteça, talvez tenhamos de
repensar a forma como educamos nossas crianças. Deixá-las experienciar o mundo
é um caminho possível.
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