quarta-feira, 17 de maio de 2017

Particulares querem mudanças na avaliação

"Não é correto, por exemplo, avaliar da mesma forma um professor em São Paulo e um no Amazonas, onde a oferta de docentes com mestrado e doutorado é muito menor". O discurso é bonito. O texto inteiro pode ser lido aqui. A fala é do executivo Janguiê Diniz, dono do Grupo Ser Educacional e presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES). Aparentemente, é um discurso justo, em defesa das diferenças regionais. Na prática, é uma insurgência das instituições particulares contra a avaliação atual, aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (INEP). Tudo porque a titulação dos professores representa 22,5% da nota da avaliação. Com isso, pelo menos momentaneamente, as IES particulares são obrigadas a manter um número mínimo de mestres e doutores em seus quadros. O discurso aparente em defesa das desigualdades regionais, no fundo, é uma defesa escancarada, e o próprio texto revela isso, da diminuição dos custos das IES particulares.


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