quarta-feira, 24 de maio de 2017

O grampo de Azevedo e a Constituição

O sigilo da fonte era preceito constitucional, até então, intocável. O vazamento da conversa do jornalista (cruz, credo) Reinaldo Azevedo fere de morte o bastião de qualquer democracia: a imprensa livre. A partir do momento que até a conversa de um jornalista pode ser grampeada, o estado democrático de direito resta prejudicado e se instala um estado policialesco. O Brasil, se já não vive este momento, está no liminar. As operações da Lava Jato especificamente relacionados ao grampo de um Presidente e de um jornalista no exercício pleno da sua profissão e em conversa não relacionada com o objeto da investigação são inconcebíveis em uma democracia. Vazar tais gravações, mais ainda. Ao que parece, passamos do estado democrático de direito para um regime policialesco, quase de exceção. Há perigo gravíssimo no ar!


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