terça-feira, 10 de abril de 2018

A mediocridade pode ser por opção


A pessoa enche o peito para dizer que tem “três faculdades” e que, por isso, “não aceita mais aula de professor comunista”. A afirmação confirma que número de faculdades não mede a inteligência de ninguém. Porque se o sujeito da classe média-baixa tem, hoje, condições de cursar até “três faculdades”, foi em função da política de expansão dos governos do PT. Porém, quando você acumula títulos e cursos, mas, não consegue enxergar um palmo além do nariz sobre a realidade, continua analfabeto, quer queira, quer não. A capacidade de ler o mundo, inclusive as nuances políticas, é que tira a viseira das pessoas. Sem isso, “é a treva”. O acesso à Educação superior é um direito do cidadão assim como, apensar de formalmente alfabetizado, a pessoa tem o direito de permanecer um analfabeto político. Isso é basilar na autodeterminação do ser humano. O problema é que pode gerar aberrações como esta turma que resolveu fincar fileiras em torno da candidatura do inominável. Mas, faz parte de direitos universais que defendemos, que não me impede, reafirmo, de considerá-los uma mistura de ignorância, imbecilidade e mediocridade. Neste caso específico, por opção, não por falta de cadeira escolar.

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