Quando
um magistrado, um juiz, tem convicção formada, mas, se deixa levar por pressões
coletivas, comete injustiça na certa. Pilatos é, na versão cristã da história
da humanidade, o maior exemplo de que, quando um juiz gela, um inocente pode
ser crucificado. E a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber,
gelou. Poderia ter feito o mesmo discurso de Pilatos: “não prova nenhuma contra
este homem, mas, como insistem, deixo que o povo o julgue”. Convicta assumida
de que a condenação em primeira instância é inconstitucional, Weber, votou
contra o Hebeas Corpus em favor de Luiz Inácio Lula da Silva “em nome do
coletivo”. Deve estar escrito em algum livro sagrado que, ao longo do tempo,
Pilatos some e depois aparece. Desta vez, parodiando o filme “O diabo veste
Padra”, nosso Pilatos veste saia.
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