terça-feira, 17 de abril de 2018

Negra em medicina: razão do ódio ao PT


Negra, oriunda de escola pública e nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Aprovada em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFFRJ) pelo “Sistema de Seleção Unificada (Sisu) pela cota de estudantes de escola pública, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo.” É contra histórias como estas que se posicionam o inominável candidato e seus seguidores. O ódio desta turma inteira em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, vem daí. Beatriz Albino Servilha, de 19 anos, é só um exemplo de dedicação e competência que não teria resultado nenhum, não fossem as cotas. Ou, talvez, viesse a se tornar um daqueles casos excepcionais em um milhão. Enquanto negros cotistas ingressarem em Medicina e Direito, cursos considerados “deles por eles” o ódio permanecerá. Será doloroso, no entanto, se, mais na frente, ao conquistar o diploma, esta menina passe a empunhar uma bandeira verde-amarelo CBF e tente fechar as portas para os seus. Doloroso, mas, possível!

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