Negra,
oriunda de escola pública e nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM). Aprovada em Medicina na Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFFRJ) pelo “Sistema de Seleção
Unificada (Sisu) pela cota de estudantes de escola pública, autodeclarados
pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar per capita inferior a 1,5
salário mínimo.” É contra histórias como estas que se posicionam o inominável
candidato e seus seguidores. O ódio desta turma inteira em relação ao Partido
dos Trabalhadores (PT) e a Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, vem daí. Beatriz
Albino Servilha, de 19 anos, é só um exemplo de dedicação e competência que não
teria resultado nenhum, não fossem as cotas. Ou, talvez, viesse a se tornar um
daqueles casos excepcionais em um milhão. Enquanto negros cotistas ingressarem
em Medicina e Direito, cursos considerados “deles por eles” o ódio permanecerá.
Será doloroso, no entanto, se, mais na frente, ao conquistar o diploma, esta
menina passe a empunhar uma bandeira verde-amarelo CBF e tente fechar as portas
para os seus. Doloroso, mas, possível!
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