Posso
até estar enganado, mas, ao que sei, o apresentador William Bonner cursou
graduação na “toda poderosa” Universidade de São Paulo (USP). É bem-verdade que
não foi Jornalismo e sim, Publicidade e Propaganda. Talvez isso explique o fato
de encerrar o jornal que apresenta com uma ameaça nada velada de um general ao
Supremo Tribunal Federal (STF). Se foi a atitude de quem faz propaganda pró-regime,
está perfeitamente explicado. Caso não, Bonner precisa entender, de uma vez por
todas, que, na democracia, general de exército não tem de opinar sobre nada que
não seja segurança nacional. Quando, em rede nacional, um general se mete a
interpretar a Constituição, a não ser que seja imediatamente demitido do cargo
que ocupa, a democracia resta ferida de morte. E foi o que ocorreu ontem. Nós não
aprendemos com o Golpe de 64, Bonner não aprendeu na USP: deixou de ser
apresentador de jornal e passou a ser garoto-propaganda.
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