domingo, 15 de abril de 2018

Emoção e paixão em sala-de-aula


Tenho defendido, há tempos, que educar é um ato de amor. Claro, não é nada inédito. Maria Montessori e Paulo Freire já defendiam esta tese. Educar com amor é, também, o lema de Maria Luíza Cardinale. O foco da Epistemologia Ecossistêmica, por nós proposta e que começa a ganhar os livros (e os respeito tanto nas áreas de Comunicação quanto de Educação), além das interconexões dos fenômenos da vida, é a didática do afeto. No dia-a-dia, é impressionante como os postulados aqui descritos se confirmam. Na última quinta-feira, na minha aula no Colégio Universitário (CUNI) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), vi uma garotinha em sala. Não a expulsei (como o fazem alguns professores). Ao final da aula, que foi muito participativa e feliz, quando eu passava por um grupo de estudantes, a menina se aproxima de mim, aperta a minha mão e diz: “você é legal. Muito legal!”. Apertei a mão dela também e, confesso, os olhos marejaram. Vale a pena ser professor!

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