Hoje,
por volta das 7h30, acordei com a ouvir gritos: ”desce, do carro, desce, do
carro, desce do carro...! Em tempos de tamanha violência, a primeira impressão
que tive era de que alguém teria atropado outro e tentado fugir, porém, a multidão
tentava impedir a fuga. Ledo, engano! E ainda bem! Era a segunda edição (a
primeira ocorrera em Março de 2017) da ação de rua “Mais Amor”, na cidade de
Teixeira de Freitas, uma parceria do Projeto Amar com o Instituto Multiforme.
Quem descia do carro recebia uma rosa e um abraço. Equipes de rua e de semáforo
passaram a manhã do sábado distribuindo abraços e rosas a quem passava de carro
ou à pé pela Praça da Independência (Praça da Bíblia), no centro da cidade.
Cartazes como “Abraço grátis” e “Mãos para o alto, isso é um abraço” animam os
participantes que encerraram o evento com o uma concentração na Praça e mais
distribuição de rosas e abraços. Lembrei-me de uma iniciativa que tomei, há
anos, em Sena Madureira, quando trabalhei com os “Agentes Jovens” da cidade. Em
todas as nossas atividades, inclusive em Praça Pública, terminávamos com um
abraço. Chamei de “Pedagogia do abraço”. Foi uma iniciativa extremamente montessoriana
e paulofreiriana. Hoje, em época de ódio mortal entre os seres humanos, deveríamos
retomar Montessori e Freire Brasil e Mundo afora! Vista-se de humildade e abrace,
ame!
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