Os anos que passei (e ainda vivo) na universidade pública brasileira deixam-me uma ponta de tristeza, antes mesmo de pegar o bastão da aposentadoria: a constatação, em muitas situações, de que o discurso em favor do coletivo tem muito de fantasia. Se não é fantasioso no todo. As pessoas, em gera, fazem um discurso carregado de ardor em defesa dos interesses coletivos, das decisões colegiadas. Mais ainda, porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) obriga que as decisões sejam colegiadas. No entanto, os colegiados devem ter o peso de 70% para professores, 15% para TAEs e 15% para estudantes. Na prática, portanto, coletivo sim; mas, paritário, não. Nas regras, a mim me parece, a fantasia começa a mostrar a cara!
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