segunda-feira, 12 de março de 2012

O exercício da liberdade na Educação Superior


Por convicção, sou defender árduo do direito à liberdade plena. No entanto, o exercício da liberdade, principalmente em sala de aula, não dá o direito nem ao professor, nem ao estudante, de não ter de se explicar perante às leis vigentes no País e os regimentos das Instituições. O exercício da virulência e da violência não deve ser aceito como contraponto ao cerceamento da liberdade. Aos que praticarem a violência e a virulência em sala de aula há o caminho da lei. Não se pode é admitir, nem da parte dos professores, muito menos dos estudantes, posturas provocativas e intolerantes em nome da liberdade. Cabe ao professor respeitar o estudante como deseja ser respeitado. A recíproca também deve ser exigida. O pleno exercício da liberdade não significa a prática do desrespeito ao ser humano e às diferenças. Deve-se, no entanto, ter claro que, a cada dia, as universidades recebem jovens que mal saíram da adolescência. São provocadores pela própria natureza da fase da vida que enfrentam. Talvez fosse necessário treinamento aos professores para lidar melhor com as situações criadas por eles (os adolescentes) em sala de aula. Ter-se-ia menos intolerância e o convívio, quem sabe, poderia ser menos doloroso.


OBS: Post do dia 11/03/2012

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