sexta-feira, 16 de março de 2012

A visão equivocada sobre os estudantes

Ontem, neste mesmo espaço, abordei o “preconceito contra os calouros”. A bem da verdade, há uma visão generalizada e equivocada de que o “estudante não quer nada”. Só posso creditar essa visão a mesma cesta do preconceito. Desde que entrei na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1993, pratico o processo de autoavaliação e avaliação do professor pelo estudante, tenha ou não a Instituição proposta de Avaliação Institucional. A prática recorrente me credenciou a ser indicado pelo Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) para compor a equipe da primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Ufam. Na comissão, fui o escolhido o primeiro presidente de CPA da Ufam. Isso muito me orgulha. No entanto, na Comissão, não foi possível implantar um processo de avaliação efetivo. A experiência, porém, me deixam à vontade para afirmar que o estudante é responsável sim, avalia bem, inclusive a si, desde que haja um processo de sensibilização, desde os primeiros dias de aulas, para deixar claro o papel de cada um no processo e a importância deles para a sociedade, portanto, para a universidade. Antes de aplicar uma pecha negativa sobre o coletivo dos estudantes seria interessante que nós, os professores, também avaliássemos o nosso comportamento em sala de aula e a nossa prática dentro da Ufam. Talvez os estudantes correspondessem melhor às propostas pedagógicas. Vamos tentar?!


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