segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O ranking e seus usos em Educação

Nos Estados Unidos, o ranking, ou seja, a posição, a classificação, é um dos instrumentos mais usados para se fazer propaganda e vender tudo. Na verdade, o ranking é uma ferramenta de comunicação do Capitalismo para impulsionar ou derrubar qualquer organização. No Brasil, tal ferramenta era quase ignorada. No entanto, com a ascensão da concorrência entre grupos nacionais e internacionais de Educação, o ranking virou peça fundamental, inclusive, para tentar desqualificar as universidades federais, digamos, fora dos grandes centros. Nitidamente, o que se percebe, é uma tendência de, com os rankings, querer manter os investimentos estatais nas Instituições de Educação Superior (IES) que “dão resultado” e desclassificar os resultados das demais. Os critérios usados para os vários rankings não são divulgados e a lista é usada ao bel prazer para atrair novos clientes, também chamados de estudantes. Rankings, afinal, não servem para nada. A não ser que, internamente, sejam estabelecidas metas capazes de incentivar os colaboradores a galgar posições. No caso das IES particulares, ao que parece, os rankings só servem mesmo para gerar peças publicitárias.


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