Não
é de hoje que digo e repito que a sala de aula é o pior ambiente de
aprendizagem. E este mantra serve para os níveis fundamental, médio e superior.
Quando falei sobre "A
síndrome dos 200 dias letivos" foi para provocar efetivamente um
debate sobre o tempo que se passa em sala de aula nas universidades
brasileiras. Quando se discute retenção e evasão, principalmente nas universidades
públicas, pouco se fala nesta espécie de massacre ao qual os estudantes são
sobmetidos ao longo do ano. Em nenhum País bem-sucedido do mundo o estudante
passa tanto tempo em sala de aula. Se estar em sala 200 dias fosse uma variável
segura de qualidade na Educação, os estudantes brasileiros seriam campeões em
todos os testes realizados ao redor do mundo. Os 200 dias efetivos de sala de
aula só faziam sentido quando o professor (ou professora) era o centro do
universo do saber. Por ele passavam todas as informações a respeito do mundo.
Hoje, o poder supremo do professor se esvaiu. Diante de tanta facilidade de
acesso às informações, o papel do professor é outro. Passar cinco horas por
dia, durante 200 dias, a ouvir (ou fingir que ouve) o professor, revela-se cada
vez mais contraproducente. É preciso aproximar a sala de aula da vida, do
mundo. Sob pena de a própria sociedade ser vítima do modelo atual de Educação.
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