segunda-feira, 17 de março de 2014

O patético confronto de egos nas universidades

Em algumas universidades brasileiras, e na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) não é diferente, há um patético confronto de egos. Certamente, são cientistas tradicionais, que baseiam o raciocínio na Teoria da Evolução darwiniana da seleção natural das espécies. Consideram-se "mais fortes" e entendem que a Ciência como a eliminação dos que consideram "mais fracos". Porque, no caso, muito provavelmente se consideram os melhores, os mais fortes. Esqueceram que o naturalista francês Jean-Baptiste de Monet Chevalier Lamarck, mais que as "leis do uso e do desuso", lançou o pressuposto de que a evolução das espécies ocorreu pela cooperação e não pela competição. Tal perspectiva do olhar muda tudo na Ciência e na própria relação entre as pessoas. E se nos apresenta muito mais próxima da universidade que sonhamos. Pensar uma universidade na qual seus pesquisadores e cientistas ao invés de praticarem a colaboração partem para uma competição desenfreada. Acredito piamente na colaboração e não vejo a universidade como o locus mais adequando para a competição (das espécies). Que me perdoem os professores e pesquisadores que enxergam a evolução com a lente de Charles Darwin.


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