Tenho poucas ilusões sobre qualquer mudança na Educação brasileira
se o Ministério da Educação não tomar a providência política de enfrentar, com
rigor, as corporações profissionais. Porque, ao que parece, o que existe hoje,
na Educação, é uma disputa feroz para decidir que é o dono do "carimbinho"
e do "carimbaço". Acontece que o conhecimento vai muito além das
fronteiras (e das barreiras) estabelecidas pelos guetos acadêmicos de cada
profissão. Enquanto a estrutura educacional existir para servir as corporações
profissionais e não ao processo efetivo de aquisição de conhecimento, o
corporativismo nosso de cada dia se nos imporá comportamentos que distanciam os
saberes e dissociam práticas do dia a dia da Ciência tradicional. E entender a
Ciência como algo distante do mundo é assumir uma aura de iluminados que não
temos.
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