Há uma dilema shakespeariano a ser enfrentado por quem assume cargos
de gestão no serviço público: centralizar ou não centralizar: eis a questão!
Quem delega poder além do considerado trivial pelos ditos "manuais de
Administração" é tido como pouco eficiente. Em outras palavras, delegar
tarefas, portanto, poder, é visto como sinal de "pouco controle". Por
outro lado, quem não delegada nada é visto como centralizador e autocrático. O
que provoca o dilema? O fato de que, no serviço público, por mais que haja
planejamento detalhadamente estratégico, ainda se administra "por
surtos" (ou, talvez, sustos). As demandas chegam sempre "para
ontem" e as respostas exigidas são para já. Dessa forma, ao que parece,
não se pode nem centralizar demais nem delegar de menos. O desafio, portanto, é
encontrar um equilíbrio no processo para que as atividades não terminem
sobrecarregando que deveria ocupar postos estratégicos e terminam por se
prender às atividades operacionais e deixar de planejar. Quando isso acontece,
todos perdem.
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