Há que se fazer uma diferença básica entre a qualificação profissional,
as categorias e o desempenho individual para efeito de se falar em remuneração
e exercício (profissional) das atividades, diametralmente opostos à comparação
com o lugar que ocupamos, individualmente, nas categorias. Tomemos como exemplo
a categoria profissional a qual sou vinculado: sou jornalista por formação.
Tenho licença e um registro na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) para
exercer a função de jornalista. Pertenço, portanto, à categoria dos
jornalistas. Para efeito de exercício da função, sou jornalista, igual a
qualquer outro jornalista. Para efeito de remuneração, porém, posso não ser
igual. Quem determinará a igualdade ou não é o Plano de Carreira de cada
organização. Como possuo o título de doutor, certamente, sou diferenciado em
relação a quem é apenas graduado. A prática profissional, a forma como escrevo,
também pode ser um diferencial levado em conta por quem emprega para
diferenciar o salário e o exercício das funções. Estar ao lado dos
trabalhadores, portanto, na sua luta por melhor remuneração e condições de vida
é um dever de todo trabalhador. No capitalismo, porém, querer que cada
trabalhador receba a mesma remuneração e seja tratado de forma igual e chamar
isso de justiça é não ter a menor ideia de o que seja justiça. Se alguém me convencer
que o simples fato de ser jornalista, como eu, dá o direito a outro jornalista
de receber remuneração igual a minha, embora produza menos e trabalhe menos
apenas pelo fato de ser jornalista e chamar isso de justiça, tenho mesmo que
rever, e muito, meus conceitos a respeito do tema.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.