Nos,
os professores e professoras, temos uma aversão (quase que eterna) à burocracia.
Aliás, penso que temos aversão quase doentia à própria administração e, mais
ainda, a um dos seus pilares: o controle. Professor, em quaisquer dos níveis
educacionais, tem ojeriza ao controle. Sente-se o senhor de todos os saberes e
não suporta a ideia de ser nem controlado nem supervisionado nas atividades que
desenvolve. Acontece que professor, por mais que mereça o respeito das gerações
passadas, presentes e futuras, não é Deus. Não é o dono única e exclusivamente
da verdade. Muito menos da verdade científica. E é por esta eterna aversão à
burocracia que lutamos por eleições diretas para a escolha dos nossos
dirigentes, mas, ao fim dessas, parecemos desenvolver um ódio sistemático em
relação a quem nos dirige. Certamente, precisamos, refletir sobre o problema e
escolhermos um caminho a seguir: ou somos dirigidos por nossos pares ou
partimos para uma administração profissionalizada e passamos a desenvolver, nas
Instituições, apenas nossas atividades fins: ministrar aulas, pesquisar e desenvolver
projetos.
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OBS:
Post do dia 10/03/2014
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