O
processo de Internacionalização da Pós-graduação nas universidades brasileiras
não é uma via de mão única. Não podemos pensar a Internacionalização como um
processo de apenas enviar estudantes ao exterior. É preciso, fundamentalmente,
reciprocidade. Ou seja: o movimento de enviar estudantes pressupõe o de, também,
recebê-los. Sem esse olhar, a Internacionalização perde o sentido. E para que
se cumpra tal pressuposto, é necessário que as universidades brasileiras
estejam preparadas para receber estudantes e professores das instituições para
as quais enviam estudantes. Tenho sérias dúvidas de que estejamos efetivamente
preparados para receber uma leva de estudantes e professores estrangeiros. A
troca de experiências, ou seja, a mobilidade, é extremamente salutar. O
movimento, porém, não pode ser de mão única: necessariamente terá de ser de mão
dupla.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS:
Post do dia 04/11/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.