O
discurso de que o sistema brasileiro e Educação Superior, ao atingir a marca de
seis milhões de matriculados, está saturado, talvez se encaixe naquela
categoria das meias-verdades. A expansão inegável não pode ser confundida com
saturação. O que se deve jogar luz sobre, e poucos querem fazê-lo, é na
ineficiência das universidades brasileiras no que se pode chamar de
"processo de formação". Se há saturação nas entradas, como muitos
querem fazer crer, a falta de efetividade nas saídas é gritante. Enquanto nas
universidades públicas o índice médio de sucesso é de 44%, na iniciativa
privada é de 37%. Nos dois casos, é um número estarrecedor, pois, menos da
metade dos que ingressam conseguem se formar. E não adianta atribuir o
insucesso apenas à baixa qualidade do Ensino Médio. Há sim, também, problemas
nos processos pedagógicos tanto das universidades públicas quanto das
particulares. E se o problema não for enfrentado, ficar-se-á sempre com a
impressão de que as universidades são eficientíssimas e o problema está fora
delas. O que, também, termina por se caracterizar como uma meia verdade.
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