Tão
nociva quando a presença de Kátia Abreu no Ministério do Agricultura e de
Gilberto Kassab no Ministério das Cidades, é a especulação de que Henrique Paim
sai do Ministério da Educação e, no lugar dele, entra Cid Gomes (PROS).
Governador do Ceará, o cotado para o Ministério da Educação, embora tenha
melhorado alguns índices do Estado na área de Educação, é mais lembrado quando
pregou, aos quatro cantos, que "professor
deveria trabalhar por amor e não por dinheiro". Gomes, irmão de Ciro
Gomes, quando ainda era do PSB, partido do qual saiu para se manter firme no
apoio à Dilma Rousseff, contra o voo de Eduardo Campos, notabilizou-se por
gastar R$ 388 mil em uma viagem à Europa, uma forma de agrado à sogra. Paim, um
técnico experiente e muito bem conceituado entre os administradores da área,
perde o cargo para um especialista em bajular o poder central que, na área de
Educação, pouco entende. Não é possível que as entidades representativas de
todos os segmentos da Educação, principalmente as que apoiaram a reeleição de
Dilma Rousseff, aceitem caladas a nomeação de Gomes para a Educação. Seria
decepcionante e lamentável!
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